Executáveis
Normalmente chamamos de arquivos executáveis os arquivos que quando clicados duas vezes (no caso do Windows) executam. Os mais famosos no Windows são os de extensão .exe
, que são o foco do nosso estudo. Para entender como estes arquivos são criados, é preciso notar os seguintes passos:
Escrita do código-fonte na linguagem escolhida num arquivo de texto.
Compilação.
Linkedição (Linking).
O compilador cria os chamados arquivos objeto a partir do código-fonte. Estes objetos contém instruções de máquina e dados.
O linker serve para juntar todos os objetos num único arquivo, realocar seus endereços e resolver seus símbolos (nomes de função importadas, por exemplo).
O processo de compilação é a transformação do código-fonte em texto em código de máquina. Como saída, ele um arquivo chamado de objeto.
No que diz respeito ao processo de linking, estes executáveis podem ser de dois tipos:
Estáticos
Todo o código das funções externas ao executável principal é compilado junto a ele. O resultado é um executável livre de dependências, porém grande. É raro encontrar executáveis assim para Windows.
Dinâmicos
O executável vai depender de bibliotecas externas (DLLs, no caso do Windows) para funcionar e fará uso da Import Table conforme estudamos no capítulo anterior.
Como exemplo, vamos checar as dependências do binário da calculadora:
Mas e as DLLs, como "rodam"? Vejamos agora.
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